Instrumentos Xamânicos

TAMBORES XAMÂNICOS

Os tambores xamânicos existem há pelo menos 40 mil anos em todas as culturas tradicionais do planeta.

O Tambor está associado a direção Sul, ao arquétipo do Curador, ao elemento Terra, as criaturas de Quatro Patas e com a qualidade da Cura.

O tambor é utilizado para produzir diversos tipos de ritmos com finalidades diferenciadas que vão desde a música para a celebração e dança até o toque constante que leva ao transe profundo ou ao frenesi coletivo.

Muitos Xamãs usam seu tambor para realizar diversos tipos de cura, como o resgate de uma alma perdida ou sair viajando por outras dimensões do ser em busca de visões e conhecimento.

O toque constante do tambor induz no cérebro, por ressonância, uma frequência de ondas semelhantes, levando a pessoa a um estado alterado de consciência. Durante as experiências são comuns as visões de Animais de Poder, Aliados Espirituais ou outras visões de poder ou de cura.

O uso do tambor proporciona que a pessoa conecte as batidas de seu coração com as batidas do coração da Mãe Terra, gerando um sentimento de profunda conexão com o planeta.


Para os que praticam os Rituais Xamânicos (prática filosófica e de cura encontrada no mundo todo),  as batidas do tambor são como as batidas do coração da Mãe Terra.

Além disso o tambor é conhecido como "o cavalo ", pois assim como o cavalo leva o cavaleiro por suas jornadas, o tambor é que leva a consciência do xamã por suas jornadas espirituais, proporcionando um meio seguro de ida para outras dimensões e de retorno para o corpo físico.

O som do tambor facilita a conexão de qualquer pessoa com o seu mundo interior e com todos os ritmos de seu corpo, produzindo um estado de relaxamento, de equilíbrio e ampliação de consciência, proporcionando assim uma conexão e harmonização com os ritmos planetários e cósmicos.
 

Os mais usados são:














Pueblo: São tambores grandes, com som grave e forte, ideal para cerimônias com muitos particiantes ou ao ar livre, seu padrão de amarras simbolizam penas de águia apontando céu e terra, conectando todas as dimensões, o que faz dele um aliado poderoso em jornadas xamânicas.












Cherokee: O Tambor Cherokee é um presente das estrelas, suas amarras honram as 4 direções e suas peles simbolizam o abraço entre o Grande Espirito e a Mãe Terra sobre o arco sagrado da vida, formando na lateral a serpente que morde o próprio rabo, simbolo da eternidade.
É  melhor utilizado em jornadas e meditações.














Lakota: O Tambor Lakota é o companheiro dos Contadores de Histórias, tem pele de um lado só, do outro as amarras, formam a estrela lakota, que atrai a energia dos guardiões das direções sagradas, tornando-se assim ideal para terapêutas. Òtimo em celebrações, leve e fácil de segurar, suas ondas de som se propagam de forma mais aberta com uma dinâmica própria para levantar o astral. Ideal para também para limpeza da aura e equilibrio dos chakras.
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MARACÁ



O Maracá assim como o Tambor é um dos Instrumentos Sagrados de Poder mais usados pelos xamãs, normalmente são usados em abertura de Rituais, para trabalhos de cura, limpeza de ambiente e exorcismo, é um instrumento indispensável no xamanismo.

A confecção do Maracá como qualquer outro Instrumento de Poder, também tem que ser feito com muito respeito reverenciando os espíritos das plantas que estão doando seu corpo ou seus frutos, assim como no Tambor os espiritos dos seres que foram sacrificados para confecciona-los se manifestam para nos ensinar e nos ajudar nos trabalhos espirituais.

O cabo do Maracá que normalmente é feito de madeira representa a Grande Árvore que faz a ligação entre o mundo em que vivemos com o mundo espiritual, a parte redonda que normalmente é feita de cabaça, coité e outras, representa o universo onde vivem os espiritos, as sementes ou as pedras que ficam dentro das cabaças são os espiritos adormecidos, então quando chacoalhamos os Maracás esses espíritos são acordados e vem para nos auxiliar.
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PAUZINHOS QUE CLICAM

Os Pauzinhos que Clicam são feitos de madeira ou ossos de animais. Dentro da cosmologia ameríndia estão associados a direção Oeste, ao elemento água, ao Arquétipo do Mestre ou do Sábio, ao Outono e a Sabedoria.
Podemos bater os Pauzinhos que Clicam como uma forma de solicitar a ajuda de nossos ancestrais, onde cada batida representa nosso compromisso em quebrar os padrões nocivos à nossa família ou cultura.

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CACHIMBO SAGRADO

Imagem getilmente cedida pelo Amigo, Irmão, Xamã e Artesão Marcelo Caiuã. Esse foi um dos cachimbos que ele confeccionou para mim, com uma energia indescritivel, um, lindo trabalho.
EU RECOMENDO !!!!
Encomendas:

O Cachimbo Sagrado é um dos três instrumentos mais sagrados do xamã, como o tambor e o maracá! Mas a diferença, é que o Cachimbo Sagrado é realizado para um contato mais profundo e intenso com o Mundo Espiritual, para elevação de preces, mantras e rezas, sempre no próposito de elevar sentimentos de muita gratidão, respeito e amor ao Grande Espírito.

Os xamãs ancestrais, reuniam toda a tribo para celebrar este ritual de poder, os nativos americanos reuniam toda a comunidade, formando um conselho, sentados em círculo, para resolver problemas e desentendimentos tribais, onde o xamã iniciava o ritual ascendendo seu Cachimbo Sagrado e o transferia para o irmão da esquerda, dando permissão para este então ter o uso da palavra, buscando a solução do problema.

Muitos Xamãs utilizam o Cachimbo Sagrado em seus atendimentos, outros rituais e aconselhamentos, neste momento, ele se conecta com o Espírito do Tabaco, e este então, passá-lhe a visão do problema da pessoa.

O Cachimbo Sagrado representa a união do feminino com o masculino, a parte onde armazena o tabaco para ser queimado é a parte feminina e por onde passa a fumaça representa o masculino. Os Cachimbos Sagrados costumam ser adornados com penas, cordas ou couro, e é um objeto de poder utilizado para estabelecer uma conexão direta com o Grande Espírito. Esta conexão simboliza a união das duas partes, feminino e masculino, com o Grande Espírito, e é através da fumaça, outro fenômeno de poder, que suas preces e intenções chegam aos céus.

O Cachimbo Sagrado não se fuma, "saboreia-se", ele não é usado como o cigarro, que possui mais de 4.750 tóxinas. A fumaça nunca deve ser tragada, ela deve subir sutilmente, leve e pura, sem passar pelos seus pulmões, para que suas mensagens cheguem em bom entendimento ao Mundo dos Espíritos.

Infelizmente, a civilização moderna deturpou o uso do sagrado, construindo fábricas e fábricas de cigarro e matando mais pessoas do que qualquer outra doença contagiosa.
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